O uso excessivo de telas por crianças e adolescentes tornou-se uma das maiores preocupações dos pais no mundo moderno. Smartphones, tablets e computadores fazem parte do dia a dia, mas o excesso pode impactar negativamente o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. Neste artigo, você vai entender os riscos do uso abusivo de telas, como estabelecer limites saudáveis e promover uma relação equilibrada com a tecnologia.
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Estudos mostram que crianças entre 8 e 12 anos passam, em média, 4 a 6 horas por dia em frente a telas, enquanto adolescentes podem ultrapassar 7 horas diárias, sem contar o tempo escolar digital. Esse excesso pode causar:
Problemas de sono e insônia
Sedentarismo e obesidade
Ansiedade, irritabilidade e depressão
Déficits de atenção e aprendizado
Dificuldades nas relações sociais presenciais
Fonte: Academia Americana de Pediatria (AAP) e Organização Mundial da Saúde (OMS)
A OMS recomenda os seguintes limites de tempo de tela recreativa:
Crianças até 2 anos: nenhum tempo de tela (exceto videochamadas com supervisão)
Crianças de 2 a 5 anos: até 1 hora por dia, com supervisão
Crianças acima de 6 anos e adolescentes: tempo limitado e equilibrado com outras atividades
Crie uma rotina digital: Estabeleça horários para uso de telas, alternando com atividades ao ar livre, leitura e tempo em família.
Modelagem dos pais: O exemplo dos adultos influencia muito. Evite usar o celular durante as refeições ou conversas.
Tecnologia como aliada: Use aplicativos de controle parental (como Family Link ou Qustodio) para monitorar o tempo e o conteúdo acessado.
Estímulo ao tédio produtivo: Deixe espaço para o tédio criativo – ele estimula imaginação, curiosidade e habilidades sociais.
Ambientes livres de telas: Proíba o uso de dispositivos em quartos, durante as refeições ou antes de dormir.
Fique atento a sinais de dependência digital, como:
Irritação ao desligar o aparelho
Preferência por interações online em vez de sociais presenciais
Queda no rendimento escolar
Alterações no sono e no apetite
Nesses casos, o ideal é buscar apoio profissional com psicólogos infantis especializados em saúde digital.
A tecnologia é uma aliada importante, mas seu uso precisa ser consciente, supervisionado e equilibrado. Criar hábitos digitais saudáveis na infância e adolescência é uma forma de cuidar não só da saúde física, mas também emocional e social dos seus filhos.
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