Os microplásticos estão cada vez mais presentes no meio ambiente e, consequentemente, no corpo humano. Estudos recentes apontam que essas partículas podem se acumular no cérebro, bloqueando vasos sanguíneos e contribuindo para doenças neurodegenerativas, incluindo a demência.
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Olha esse artigo sobre Alzheimer
Microplásticos são pequenas partículas de plástico com menos de 5 mm de diâmetro, originadas da degradação de plásticos maiores ou produzidas intencionalmente em cosméticos e produtos industriais. Eles são encontrados na água, no ar e até mesmo em alimentos.
Um estudo publicado na Nature revelou que microplásticos podem atravessar a barreira hematoencefálica e se alojar no cérebro. Em experimentos com ratos, essas partículas foram encontradas bloqueando o fluxo sanguíneo cerebral, o que pode levar à inflamação e à morte de células nervosas【6】.
Outro estudo analisou a presença de microplásticos em placas cerebrais associadas ao Alzheimer, sugerindo que essas partículas podem contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas【6】.
A demência é um conjunto de sintomas que afetam a memória, o raciocínio e a capacidade de realizar atividades diárias. A inflamação crônica no cérebro causada por microplásticos pode acelerar processos degenerativos, aumentando o risco de doenças como Alzheimer e Parkinson.
A presença de microplásticos no cérebro humano levanta preocupações sérias sobre sua relação com doenças neurodegenerativas. Embora mais pesquisas sejam necessárias, os estudos indicam que essas partículas podem impactar a saúde mental a longo prazo. Reduzir a exposição aos microplásticos é uma estratégia preventiva essencial para a saúde cerebral.
📌 Fonte do estudo: Nature【6】