Maria Viel Faro, filha do apresentador Rodrigo Faro e da modelo Vera Viel, usou as redes sociais para compartilhar com seus seguidores no TikTok o início de um tratamento contra escoliose — condição que provoca uma curvatura anormal na coluna vertebral.
Obrigado por ler este post, não se esqueça de se inscrever!
Aos 16 anos, Maria revelou que foi diagnosticada com um desvio de 34 graus e que, por orientação médica, está usando um colete ortopédico por até 18 horas por dia para evitar a necessidade de cirurgia no futuro.
Olha esse artigo sobre câncer de mama
Em um dos vídeos, a influenciadora digital mostrou a vestimenta que agora faz parte da sua rotina. “Para quem pediu para ver o meu colete”, escreveu na legenda, exibindo o equipamento. Ela também respondeu dúvidas frequentes dos seguidores sobre o tratamento.
“O tempo de uso recomendado para mim é de 18 horas por dia. Confesso que, no começo, achei muito e pensei que não ia conseguir. Mas, por incrível que pareça, acabo usando até mais do que isso na maioria dos dias”, contou.
Maria relatou que a adaptação ao uso do colete foi desafiadora. “No início, eu contava as horas para tirar. Era bem tenso. Mas agora estou tão acostumada que nem ligo. Só fico com ele, e quanto mais, melhor”, afirmou. Ela também contou que usa o colete para ir à escola, combinando-o com roupas leves como regatas e camisetas.
O tratamento deverá durar cerca de um ano. Como ainda está em fase de crescimento, a jovem explicou que esse é o momento ideal para tentar corrigir o desvio sem intervenção cirúrgica. “O colete é nossa chance de ajustar a coluna antes que seja necessário operar. Hoje, ele já virou parte de mim”, declarou.
A motivação para compartilhar a experiência com a escoliose veio da própria dificuldade que Maria encontrou ao buscar informações quando recebeu o diagnóstico. “Senti falta de conteúdo acessível quando descobri a escoliose. Agora quero ser essa referência para outras pessoas”, afirmou.
Ela também contou que o diagnóstico foi feito a tempo de evitar complicações mais graves. “Descobri por pouco. Já tinha notado que um lado da cintura era mais fundo que o outro, mas como não sentia dor, não achei que fosse algo sério”, explicou.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2% da população mundial convive com escoliose. No Brasil, mais de 6 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com a condição, de acordo com dados de 2023.
De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), existem três tipos principais de escoliose. A forma mais comum costuma surgir na pré-adolescência, especialmente em meninas — cerca de 90% dos casos ocorrem no sexo feminino.
O tratamento varia de acordo com o grau do desvio e o estágio de crescimento do paciente. O uso do colete ortopédico é uma das opções mais indicadas em casos moderados, como o de Maria Viel Faro, principalmente para quem ainda está crescendo.
Além do colete, exercícios fisioterapêuticos específicos, RPG (Reeducação Postural Global) e acompanhamento médico regular fazem parte do plano terapêutico. Em casos mais graves, quando a curvatura passa dos 40 graus, a cirurgia pode ser indicada.
Os pais devem observar possíveis assimetrias no corpo dos filhos, como ombros ou quadris desnivelados, cintura com formato irregular ou desvio visível da coluna. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento conservador.
Você ou alguém da sua família já foi diagnosticado com escoliose? Como foi o tratamento? Compartilhe sua experiência nos comentários!
