O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2023-2025, são estimados mais de 73 mil novos casos no Brasil. Diante desses números alarmantes, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para aumentar as chances de cura e reduzir a mortalidade.
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O autoexame da mama é uma técnica simples que pode ser realizada em casa para identificar alterações suspeitas na mama. Apesar de não substituir os exames clínicos e a mamografia, ele desempenha um papel fundamental na conscientização sobre a saúde mamária, ajudando as mulheres a reconhecerem sinais precoces da doença.
O autoexame pode ser realizado em frente ao espelho, durante o banho ou deitada, seguindo estes passos:
Observação no espelho: Observe o formato, o tamanho e a aparência da pele das mamas, verificando se há alterações como retrações, caroços ou secreção anormal.
Palpação em pé: Levante um dos braços e, com a mão oposta, palpe a mama com movimentos circulares, indo da região da axila até o mamilo.
Palpação deitada: Deite-se e repita o processo, pressionando suavemente a mama para sentir possíveis nódulos ou endurecimentos.
O autoexame deve ser feito mensalmente, preferencialmente 7 a 10 dias após o início da menstruação. Para mulheres na menopausa, a recomendação é escolher um dia fixo do mês para realizá-lo.
Embora o autoexame seja uma ferramenta importante de autoconhecimento corporal, ele não substitui exames clínicos e de imagem. Os principais exames recomendados incluem:
Mamografia: Deve ser realizada a partir dos 40 anos (ou antes, se houver histórico familiar da doença).
Ultrassonografia mamária: Complementa a mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas.
Consulta médica anual: Um profissional da saúde pode identificar alterações não perceptíveis no autoexame.
A prevenção do câncer de mama passa pelo autoexame, exames regulares e adoção de um estilo de vida saudável. Práticas como alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do estresse também contribuem para reduzir os riscos da doença. Compartilhe essas informações e ajude a conscientizar mais mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce!
Fontes:
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Sociedade Brasileira de Mastologia