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Os principais sintomas de babesiose em humanos são:
Os sintomas da babesiose estão relacionados com a entrada do protozoário nos glóbulos vermelhos (hemácias) do sangue, onde se reproduzem até provocar sua destruição e infectar outras hemácias.
No entanto, a maioria dos casos a babesiose é assintomática, porém os sintomas podem surgir até 4 semanas após o contato com o carrapato infectado.
No caso de pessoas saudáveis, os sintomas costumam desparecer em até 1 semana.
A babesiose pode ser grave quando o parasita afeta mais glóbulos vermelhos do sangue, podendo causar complicações, como anemia hemolítica, neutropenia, trombocitopenia, insuficiência renal, edema pulmonar e alterações no fígado, por exemplo.
Geralmente, a babesiose grave é mais frequente em pessoas com o sistema imunológico mais comprometido.
O diagnóstico da babesiose é feito pelo clínico geral ou infectologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de picada de carrapato, e de exames físico e laboratoriais.
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Assim, o médico deve solicitar exames, como esfregaço do sangue, para identificar o parasita dentro das hemácias, ou exame de antígenos ou anticorpos contra as espécies de Babesia sp.
Além disso, em alguns casos, o médico pode indicar a realização de exame molecular (PCR) para diferenciar a Babesia sp. do Plasmodium sp., que é o parasita responsável pela malária.
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A babesiose é uma doença causada pelo protozoário Babesia sp., um tipo de parasita que pode infectar carrapatos, principalmente da espécie Ixodes spp.
As principais espécies de Babesia sp. relacionadas com a babesiose são a Babesia divergens e a Babesia microti.
A babesiose humana é transmitida através da picada do carrapato infectado com o protozoário Babesia sp.
Para que seja possível a transmissão, é preciso que a pessoa fique em contato com a saliva do carrapato por pelo menos 12 horas para que o parasita consiga chegar na corrente sanguínea e entrar nas hemácias.
Além disso, a babesiose pode ser transmitida por meio de transfusão sanguínea de uma pessoa contaminada ou durante a gravidez, no entanto essas formas de transmissão são mais raras.
O risco de babesiose em humanos é maior nas seguintes situações:
Nesses casos, o sistema imunológico está mais enfraquecido, podendo causar sintomas mais graves de babesiose.
O tratamento para babesiose deve ser orientado pelo clínico geral ou infectologista de acordo com os sintomas apresentados pela pessoa e gravidade da infecção.
Os principais tratamentos para babesiose humana são:
O uso de remédios para babesiose são antiparasitários e antibióticos para combater o protozoário e evitar complicações.
Os principais remédios para babesiose são:
Esses remédios, normalmente, são indicados para pessoas que apresentam sintomas da babesiose, e utilizados por 7 a 10 dias.
No entanto, também podem ser indicados nos casos em que a pessoa não tem sintomas, mas tem resultado positivo no esfregaço sanguíneo ou no PCR por mais de três meses.
O internamento hospitalar é indicado nos casos mais graves de babesiose, principalmente, em pessoas que têm os sistema imunológico enfraquecido.
No hospital são aplicados remédios na veia, como quinidina e clindamicina, além de serem monitorados os sinais vitais.
A transfusão de sangue para babesiose é indicada quando a pessoa apresenta anemia com níveis de hemoglobina menor que 10 g/dL ou alta carga do parasita, infectando mais de 10% das hemácias.
Nesses casos, o médico pode recomendar a transfusão de troca parcial ou completa de hemácia, removendo as hemácias da pessoa e substituindo por hemácias de um doador compatível.
As ptincipais complicações da babesiose em humanos são:
É importante que as pessoas com a imunidade mais fragilizada iniciem o tratamento assim que for feito o diagnóstico, pois dessa forma é possível prevenir as complicações da doença.